Oi, genteeemmm! Como vocês estão?
Poxa, acho que esse negócio de postar dia sim, dia não vai ser melhor mesmo! Ontem pude responder todos os comentários e perguntas com tranquilidades, assim hoje tenho mais tempo pra escrever com calma :)
Queria pedir uma coisa e, por favor, não me entendam mal! Tem bastante gente que vem aqui no blog e me adiciona no Facebook depois. Querendo saber da minha viiiiida, né, danadiiinhos? kkkkk... brincadeira, né isso não! Só vou pedir que, quem for adicionar, mande uma mensagem dizendo que veio por causa do blog e tal, senão eu fico meio perdida, sem saber de onde as pessoas estão surgindo (porque na maioria das vezes não temos nem amigos em comum, nada...). Mas fora isso, problema nenhum ;)
Antes de irmos ao tema de hoje, preciso confessar que eu to numa onda terrível de preguiça da semana passada pra cá. Sério, meu quarto tá a representação do caos. Ontem minha cadeira estava "insentável", porque toda vez que eu vou sair eu fico testando mil roupas, com medo de errar. Podem acreditar que hoje a situação está bem pior! Mamãe que não saiba! hihihihihi...
Bem, hoje vou falar um pouquinho de como funciona o transporte público daqui. Vou misturar algumas fotos atuais e de Agosto/2012, quando vim pra cá pela primeira vez, e falar dos três principais meios de transporte da cidade: metrô, ônibus e trem. Preparados?
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Metrô: Enquanto pouquíssimas cidades no Brasil têm metrô (e Natal definitivamente não é uma delas), em Londres esse sistema já completou 150 anos! São 11 linhas conectando a capital inglesa, e é simplesmente impossível se perder aqui. Apesar das estações serem muitas (270, precisamente), todas elas e os próprios metrôs são são impecavelmente sinalizados com mapas, placas, letreiros luminosos e um sistema de som também que avisa onde você está, em que direção está indo e qual a próxima parada. Vale lembrar também que, uma vez que você está dentro de uma estação, pode fazer conexões pra onde quiser e pegando quantos metrôs quiser dentro das 9 zonas que a cidade tem.
Curiosidade: Não se espante se você estiver no metrô aqui e, do nada, ouvir uma voz dizendo que a linha que você pegou mudou de destino ou não vai até o destino final. Isso acontece de vez em quando por causa das manutenções nos túneis e trilhos. E as pessoas não saem esbravejando por aí quando isso acontece. Com a típica calma inglesa, descem na estação mais conveniente e fazem as conexões até chegarem ao destino que queriam.
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Plaquinha da estação que tem o nome da rua do Sherlock Holmes! |
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A grande maioria das estações têm escadas rolantes.
Se você for ficar parado na escada, tem que usar o lado direito,
já que o esquerdo é pra dar passagem pra que tá com pressa e quer andar. |
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Não é raro encontrar gente tocando e cantando nas estações.
Adoro! Deixa o dia lindo! |
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Sinceramente, isso é um absurdo!
Fui tentar "tirar uma foto do interior do metrô",
mas esse broto escandalosamente lindo se meteu na frente. |
Ônibus: Busão por aqui é uma tranquilidade. Limpo, confortável, a maioria com dois andares. Andei pesquisando em alguns sites e vi que existem cerca de 800 rotas e 18.000 paradas de ônibus pela cidade. Não sei quanto disso é verdade... os números são bem impressionantes, né? As paradas geralmente são equipadas com mapas de rotas e tabelas sobre os horários, além de letreiros luminosos que informam quanto tempo falta pro busu chegar - e eles muito raramente estão atrasados. Todos têm espaço reservado para idosos, deficientes físicos, pessoas com criança no colo, cadeirantes e carrinhos de bebê.
Curiosidade: Aqui, os motoristas não deixam o ônibus virar lata de sardinha. Se lotou, lotou. Eles fecham a porta na cara de quem ainda estiver na parada, sem dar explicações, e seguem viagem. Há algumas semanas estava indo pra faculdade com mais umas 5 pessoas. Como o ônibus que chegou pra gente já estava lotado, depois que os três primeiros subiram (inclusive eu), o motorista simplesmente fechou a porta e deixou os outros amiguinhos com cara de paisagem. Esquisito, né?
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Olha o famoso busão aí... |
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Interior de um ônibus (sem ser dois andares) num dia lindo de sol! |
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Brasileiro não pode deixar de avacalhar no busão, né? |
Trem: São 6 linhas e 83 estações de trem aqui em Londres. Sem dúvida, os trens não são tão requisitados quanto os metrôs e ônibus - até porque, a maioria das estações de trem é também estação de metrô. A maior importância delas é manter a conexão com linhas nacionais e internacionais. E o legal é que, transitando só dentro da cidade, você também pode trocar de trens sem sair da estação ou pagar de novo - assim como no metrô.
Curiosidade: Ainda não sei. Preciso andar mais de trem! Hihihihihi :D
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Estação de Liverpool Street - uma das maiores e mais famosas aqui. |
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Podre de cansada com a Natália, num trem. |
Pra usar esses meios, você pode comprar tickets por trajeto ou ainda com uma certa duração (um dia, uma semana, um mês), escolhendo também as zonas pelas quais vai transitar. A zona 1 é a mais central, e a 9 é a mais distante. Quanto menos zonas, menor o preço. E pode parecer meio redundante, mas vale lembrar que não se pode comprar ticket pras zonas 2 e 5, por exemplo, já que você vai ter que passar pelas 3 e 4 pra chegar até a 5, mesmo que não desça nelas. O sistemas de zonas não vale pros ônibus, tá? É tudo liberado!
Pra quem mora aqui, a melhor forma de pagar pelas passagens é tendo um Oyster Card, que é um cartão que você recarrega quando quiser e em qualquer estação. Além de comprar pacotes de tickets (diários, semanais, mensais...), dá pra usar como se fosse um pré-pago - você carrega e só paga quando usar, por um preço menor do que comprando na hora. Estudantes (como eeeeeuuu!) têm um desconto de 30% na compra de passagens com o Oyster.
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Guarde essa foto pro dia das bruxas, se precisar levar um susto. |
As estações e os ônibus são equipados com leitores de cartão e até os tickets vêm com tarjas magnéticas. É necessário inserir o cartão/ticket nos leitores na hora de entrar e de sair da estação, porque isso é que vai registrar que seu trajeto está regular e que você de fato está pagando tanto quanto deveria. Fiscais podem entrar nos ônibus a qualquer momento e pedir que você mostre o Oyster (e ele, com um leitor portátil, vai checar se tá tudo ok) ou o seu ticket em papel. Quem se faz de doido paga uma multinha de £1000 (uns R$3.500), é processado e pode ter que encarar o xilindró. Melhor não arriscar, né?
Bom, eu falei desses três porque são os que eu conheço e tenho usado, mas a cidade ainda conta com taxis (lindos e famosos), barcos, trams, DLRs... Olha aí o símbolo de cada um deles:
Podem deixar que, quando eu experimentar algum meio novo, eu venho aqui contar como foi.
Olha, se você leu este post até o fim, uma salva de palmas! Prometo pagar um cafezinho quando vier me visitar, como recompensa. Até eu fiquei cansada! kkkkk...
É isso, gente! Um beijo e até a próxima!!!