Oi, gente!
Vossa blogueira aqui é muito chique, e hoje vai postar uma entrevista.
Mentira. Vou postar uma entrevista sim, mas é por preguiça mesmo! Hihihihi... Eu to tentando acertar as contas com mais um trabalho da faculdade (que é pra amanhãaaaaa, socorroooooo!), então não dá pra fazer aquele post elaborado!
Bom, trata-se de uma entrevista que minha amiga Priscila Vaz, estudante da UFF, estava fazendo sobre o Ciência sem Fronteiras. Talvez algumas das perguntas sejam as dúvidas de alguns de vocês. Então lá vai!
Beijos e ótima semana pra vocês!
***
1)
Qual foi a principal razão para você ter
resolvido fazer um intercâmbio?
Sempre
gostei de conhecer países diferentes, então fazer um intercâmbio
estava nos meus planos há bastante tempo – só não achava que
seria possível vir para estudar. Outras motivações foram o
conhecimento e interesse pela língua inglesa e a sensação de que a
universidade onde eu estava estudando estava deixando muito a desejar
em qualidade.
2)
O que está sendo mais desafiador? Morar em
outro país, estudar em outra lingua?
O
mais desafiador, na verdade, é manter o foco. Como acabei de chegar,
minha vontade é sair por aí desbravando não só o Reino Unido, mas
a Europa inteira. Ao mesmo tempo, a quantidade de matéria pra
estudar é muito maior do que eu tinha no Brasil. O mais difícil,
então, está sendo me disciplinar para essa nova rotina.
3)
Por que você decidiu optar pelo Reino Unido?
Vim
para cá em Agosto de 2012 trabalhar por 10 dias, e me apaxionei por
Londres. Além disso, como estudo Cinema, poucos lugares possuem
tanta bagagem histórica e produção de conteúdo acadêmico nessa
área como o Reino Unido.
4)
Teve dificuldades em se ambientar ao local?
Em quais aspectos? Culturas, clima, comida?
Comida,
apenas. Além deles não terem muitos pratos que acompanham os
brasileiros por toda a vida (arroz, feijão, farofa, bife com batata
frita...), com a bolsa não se pode dar ao luxo de comer fora todo
dia. Cozinhar pra mim mesma é um pouco desafiador.
5)
A bolsa oferecida cobre suas despesas? Você
levou dinheiro extra para a viagem?
Cobre
sim! Não trouxe nenhum dinheiro extra, mas acho que vou conseguir
juntar alguma coisa para viajar. Meu estilo de vida, também, é
muito simples: sou econômica, não saio todo dia e nem gasto com
coisas que sei que não preciso.
6)
Quais são as opções de entretenimento no Reino Unido?
Muitas!
Além dos parques e museus lindos, há muitas opções para quem
gosta de atividades culturais. Shows de bandas mundialmente famosas
acontecem o ano inteiro, assim como clássicos do teatro como O
Fantasma da Ópera, que estão sempre em cartaz por aqui.
7)
Quais são as principais vantagens da
faculdade onde você está?
Minha
universidade tem uma estrutura incrível, além de ser linda. As
salas são confortáveis, bem-equipadas e bem aquecidas. Os
professores mostram um nível de preparo altíssimo, e estão sempre
nos estimulando a buscar fontes alternativas de conhecimento. A
biblioteca tem simplesmente tudo o que precisamos, e por aqui há
sempre alguém para dar a informação que você precisa na hora em
que precisa. Isso sem contar com a recepção ainda mais especial
para alunos que vêm do exterior. Eles são super atenciosos.
8)
Que tipo de dificuldades você encontrou no
intercâmbio e que não tinha na sua faculdade de origem?
Fora
me adaptar ao volume de conteúdo muito maior, nenhuma.
9)
Sua rotina de estudos é parecida com a da
sua faculdade de origem? No que elas se diferenciam e assemelham ?
Muito
diferente. Os professores aqui são mais exigentes, a maioria das
minhas aulas têm 4 horas de duração e o volume de leitura que
temos que fazer por semana é bem superior.
10)
Você pretende continuar seus estudos fora do
país? (Pós, mestrado, doutorado...)
Na
verdade, eu não tenho interesse em fazer pós/mestrado/doutorado
assim que terminar os estudos. Quero respirar dos livros, trabalhar e
viajar um pouco. Mas se fosse fazer em algum lugar, definitivamente
não seria no Brasil. Ao final deste 1 ano de bolsa, temos que voltar
para o Brasil e concluir pelo menos a graduação lá. Não sei se,
nesse caso, eu conseguiria juntar dinheiro o suficiente para estudar
aqui novamente. Mas tentar conseguir outra bolsa é uma
possibilidade!
11)
Qual aspecto do intercâmbio você destacaria
como sendo o mais importante para sua formação acadêmica?
O nível
do conteúdo que a faculdade e os professores têm oferecido pra mim,
somado à incrível experiência de estudar com gente do mundo todo.
Nada é mais enriquecedor do que estar em contato com culturas
diferentes. Ainda mais na minha área, de indústria criativa. Acho
impossível realizar qualquer trabalho de qualidade sem conhecer quem
o outro é, o que ele faz, por quê faz...
12)
Você acha que vai ser difícil voltar para o
Brasil, para sua antiga rotina? Por quê?
Vai ser
um trauma! Acho que vou do aeroporto direto pro psicólogo. Em
Londres as coisas funcionam, o clima me agrada, as pessoas são
educadas e não invasivas. Em termos de estudo, vai ser ainda mais
difícil. A minha universidade no Brasil está muito longe do nível
que temos aqui, vai ser um choque sim.
rssssss Aninha, quero um autógrafo!
ResponderExcluirAdorei tudo e acho que quando voltar para o Brasil nem vai precisar de psicólogo...os nossos deliciosos pratos de feijão com farofa curam todos os traumas! Tudo é muito bom mas só mesmo o Brasil para fazer uma menina tão maravilhosa quanto você, que brilha no mundo inteiro!
um cheiro bem grande e ótimo trabalho!
Ziu
Oi, Ziu querida! Olha, confesso que a feijoada pode até me ganhar, mas é temporariamente. Prefiro trazer papai pra morar aqui comigo e ser meu cozinheiro-mor pra sempreee! Hihihihi...
ExcluirVocê é linda demais, obrigada pelo carinho.
Um beijão e até breve!
Fico bem impressionada em quanto as nossas experiencias diferem, mesmo saindo da mesma universidade para o mesmo país, hahaha.
ResponderExcluirSério, Rebecca? Ai, a gente tem que se encontrar logo pra eu ouvir suas histórias... Eu tô amando tudo aquiiii! <3
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